
Um vídeo que viralizou nas redes sociais expõe a indignação da população com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Nas imagens, um homem não identificado expressa revolta com a demora no atendimento de uma vítima de acidente.
O descaso com a saúde pública municipal não é novidade. Este vídeo é apenas mais uma prova de que o bem-estar da população é negligenciado por grande parte das autoridades que ocupam o poder na prefeitura.
Diante disso, surgem perguntas: onde estão os grandes defensores da saúde pública quando situações como essa ocorrem? Onde estão os vereadores que deveriam cobrar respostas do SAMU em casos como este?
E DENISON VILAR?
Denison Vilar, condutor socorrista do SAMU Manaus, é conhecido por usar as redes sociais para criticar o Governo do Amazonas e o sistema de saúde estadual. No entanto, quando se trata da saúde pública municipal, seu silêncio é ensurdecedor.

A situação mostrada no vídeo não é um caso isolado. A demora no atendimento do SAMU é tratada como algo “normal”. Esse descaso reflete a ausência de um tratamento de excelência e o desamparo da população diante da ineficiência do sistema municipal de saúde.
19 DE 20 ATENDIMENTOS PODERIAM SER RESOLVIDOS PELA PREFEITURA
Em junho de 2024, o vereador Alan Campelo apresentou dados na Câmara Municipal de Manaus (CMM) que apontam a falha no atendimento básico de saúde. De acordo com ele, 19 em cada 20 pacientes que procuram hospitais estaduais poderiam ser atendidos nas redes primárias, que são de responsabilidade da Prefeitura. Isso demonstra que muitos casos de urgência e emergência poderiam ser evitados se houvesse um cuidado eficaz na atenção básica.
FALTA DE MANUTENÇÃO NAS UNIDADES DE SAÚDE
Apesar de contratos milionários com empresas terceirizadas da saúde, a realidade das Unidades de Saúde da Família (USFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em Manaus é alarmante. Enquanto a Prefeitura tenta disfarçar problemas estruturais com reformas superficiais, a qualidade do atendimento segue precária.

Exemplos disso foram as UBSs Alfredo Campos, no Zumbi 2, e Rayol dos Santos, no bairro São Jorge, que em 2024 chegaram a alagar e se tornar verdadeiras piscinas após chuvas intensas.
A saúde municipal está em estado de abandono, e a população sofre as consequências dessa negligência. É hora de exigir mais transparência, responsabilidade e ação das autoridades competentes.