
Liderança da direita no Amazonas reforça compromisso com valores conservadores e nega rompimento com Bolsonaro
Durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da Rede Onda Digital, nesta quarta-feira (12), o presidente municipal do partido Progressistas, Coronel Menezes, reafirmou sua posição como uma das principais lideranças da direita no Amazonas. Ele rebateu críticas sobre sua atuação política e esclareceu rumores sobre um possível afastamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Eu incomodo porque a verdade precisa ter voz. O candidato do Bolsonaro precisa estar alinhado com seus valores: Deus, Pátria, Família e Liberdade. E, com todo o respeito, eu tenho isso”, declarou Menezes.

O militar da reserva destacou ainda que sua relação com Bolsonaro ultrapassa questões partidárias e foi construída sobre uma amizade de mais de quatro décadas.
“Quem espalha essa narrativa de rompimento são políticos recém-eleitos que correm para tirar foto com ele ou buscam o espaço dentro do partido. Mas minha relação com Bolsonaro vai além da política, é algo suprapartidário”, ressaltou.
Eleições 2026

Com um nome consolidado no cenário político amazonense, Coronel Menezes confirmou que disputará as eleições gerais de 2026, mas manteve em aberto qual cargo pretende concorrer.
“Quero deixar claro que estou à disposição do meu estado. Sinto que posso contribuir e, por isso, estou pronto para essa missão. A população busca um candidato de verdade e vamos ver quem terá esse perfil”, afirmou, sem descartar uma possível candidatura ao governo, Senado ou Câmara Federal.
Críticas ao governo Lula

Ao avaliar o cenário nacional, Menezes lamentou o desempenho do governo federal e afirmou que Lula não cumpriu suas promessas de campanha, o que, segundo ele, terá reflexos diretos no pleito de 2026.
“O Brasil está vendo a realidade desse governo e a resposta virá nas urnas. E o mais prejudicado é justamente as pessoas que votaram nele acreditando nas promessas e não vemos a ‘picanha’ nem a ‘cerveja’”, ironizou, ao reforçar que o embate em 2026 vai girar em torno dos políticos de esquerda contra a direita.